22.5.07


Uma aurora polar é um fenómeno óptico composto de um brilho observado nos céus nocturnos em regiões próximas a zonas polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre. Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal, nome batizado por Galileu Galilei, em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao Titã representante dos ventos Bóreas. Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência directa ao fato de estar ao Sul.
O fenómeno não é exclusivo somente à
Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vénus. Da mesma maneira, o fenomeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.
A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente. Cada cortina consiste de vários raios paralelos e alinhados na direcção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenómeno no nosso planeta está alinhado com o
campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de diversos factores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.


photo by Senior Airman Joshua Strang
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